quarta-feira, 9 de abril de 2008

Escravo do amor




Quando amamos obedeço o comando
em minha alcova, quente, onde tu vais...
e, como escravo, eu trabalho lapidando
o teu corpo em prazeres sensuais...

Serei o teu escravo, assim te amando,
na senzala de sonho, entre teus ais...
se... chegas aos desejos, delirando,
tu me prendes, me algemas ... quero mais...

Tu és senhora, louca, neste amor,
nos apegos me mordes com fulgor,
tu ardes e deliras de tesão...

De manhã, com mil desejos supridos,
abafas teus delírios e gemidos
na alforria do amor escravidão...

Baccio amore mio

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