terça-feira, 29 de abril de 2008


Teus seios...

quando os sinto, quando os beijo,quando os mamo...
na ânsia febril de amante incontentado,
são pólos recebendo o meu desejo,o meu gozo...
nos momentos sublimes de amor...
E às manhãs... quando acaso, entre lençóis
das roupagens do leito, saltam nus,
lembram, não sei...

dois lindos girassóis
fugindo à sombra e procurando a luz!...

Florações róseas de uma carne em flor
que se ostenta a tremer em dois botões
na primavera ardente de um amor
que vive para as nossas sensações...

Túmidos... cheios... palpitantes, como
dois bagos do teu corpo de mulher dengosa
,tem um rubro botão em cada pomo
como duas cerejas sobre a areia...

Quando os tenho nas mãos...na boca,no meu pau...

Quantas delícias!...
Arrepiam-se, trêmulos , sensuais,
e ao contato nervoso das carícias
tocam-me o peito como dois punhais!...

Meu lúbrico prazer sempre consolo
na carne destas ondas revoltadas,
que são como taças emborcadas
no moreno inebriante do teu colo recebendo meu leite ...

Baccio amore mio

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